Na verdade é uma palavra moderna para designar uma prática antiga, tradicional em muitas culturas (em especial em África e na Ásia), que consiste em manter a criança pequena junto a nós através de um porta-bebés, mantendo-se o cuidador com as mãos livres para outras atividades.
Em Portugal, felizmente, nota-se um crescente interesse e sensibilidade pelo babywearing e os benefícios quer para a criança quer para quem a transporta são muitos. Para a criança as vantagens passam, acima de tudo, pela prevenção de incorreções ao nível do desenvolvimento quer da estrutura óssea quer da neurológica, e pelo aumento de confiança devido ao contacto com a mãe ou pai. Também o toque e o afeto contribuem para uma resposta mais positiva de bebés prematuros quando são transportados nos porta-bebés, existindo uma estimulação permanente ao ouvir os batimentos cardíacos da mãe, ao sentir o calor da sua pele e respiração. Por sua vez, os próprios pais tornam-se mais confiantes, pois mais facilmente reconhecem os sinais dos seus bebés (movimentos, expressões, respiração, gestos). Além disto, é de longe mais fácil realizar tarefas domésticas, sem um carrinho a atrapalhar.
Em resumo, todos estes movimentos e estímulos (físicos, neuronais e emocionais) são fatores que favorecem a fundação de um desenvolvimento físico e anímico sadio da criança e que, em conjunto com as vantagens que também os pais têm, traduzem os benefícios de usar os porta-bebés ergonómicos.
Estruturadas e acolchoadas, permitem transportar o bebé de forma confortável e natural.
Atados à volta do corpo da mãe, envolvendo o bebé, têm várias possibilidades de colocação, sendo uma das soluções mais versáteis.
Um porta-bebés semi-estruturado, que pode ser usado a partir do dia um, incluído com bebés prematuros.
100% algodão biológico, permite 5 posições de transporte diferentes, é facilmente ajustável para caber na maioria dos utilizadores e basta puxar o tecido através de anéis para apertar.Tem as vantagens de aconchego e flexibilidade, do pano, com a facilidade de colocação de uma mochila.
A Organii Bebé está a promover a sua coleção de babywearing e por isso falamos-lhe da importância de um porta-bebés ergonómico. Afinal, o que é que constitui uma posição de transporte ergonómica para um bebé?
Os bebés adoram ser transportados, sobretudo pelos seus pais, uma vez que estão em contacto direto com o corpo. Desta forma, a segurança e a autoestima do bebé são fortalecidas. Além disso, os porta-bebés ergonómicos permitem uma posição ideal para o bebé, fator muito importante para a evolução do seu desenvolvimento físico.
Um dos requisitos mais importantes dos porta-bebés é promover um desenvolvimento saudável da anca e da coluna do seu bebé uma vez que a displasia da anca é dos primeiros despistes feitos a bebés recém-nascidos.
Durante a evolução no útero, ao longo dos nove meses de gestação, os bebés têm a coluna vertebral curvada e essa posição é perfeita para o seu desenvolvimento. Além disso, na barriga da mãe as pernas do bebé estão extremamente dobradas.
A articulação de um recém-nascido, do qual o esqueleto é ainda composto principalmente de cartilagem, deve passar por um alongamento progressivo até ao final do primeiro ano de vida e que termina quando a criança consegue ficar de pé e começa a andar.
Para que a sua formação ocorra de forma correta, a articulação da anca deve estar dobrada o mais frequentemente possível. Muitas vezes, quando este processo não ocorre de forma progressiva, o bebé pode sofrer da chamada displasia da anca.
“Luxação congénita da anca” ou “Displasia da anca” é uma malformação em que a relação entre a parte superior do osso da perna (cabeça do fémur) e a superfície do osso da bacia que o recebe (acetábulo do osso ilíaco) está alterada.
Alguns ortopedistas defendem que um porta-bebés ergonómico poderá ser uma forma de prevenir a displasia da anca. Para tal, é vital que o porta-bebés suporte as pernas do bebé, de forma a manter o bebé na posição de rã, com as pernas abertas, com os joelhos puxados para cima um pouco mais altos do que a articulação do quadril.
Uma das vantagens expressada por ortopedistas é o movimento que o transporte, feito pelo adulto, confere ao bebé – especialmente, às suas pernas e articulações da anca. O bebé vai contrair os músculos das coxas e, deste modo, consegue não só proporcionar exercício aos músculos, como manter a cabeça do fémur encaixada corretamente na superfície do osso da bacia, reforçando o posicionamento adequado de uma forma natural e não forçada.
Além disso, este movimento e atividade muscular vão estimular o fluxo de sangue, que por sua vez irá acelerar o processo de transformação da cartilagem para osso.
Transportar o seu bebé através de porta-bebés pode ser feito por muitas razões mas é sobretudo importante saber que, além de outros benefícios (como acalmar o bebé através do contacto físico, promover a segurança e estimular a imunidade), irá ajudar a desenvolver, de forma saudável, as articulações do seu bebé.
Carregar um bebe bem pertinho de onde o coração bate, em vez de simplesmente andar sempre num carrinho pode parecer algo com pouco impacto, mas não é.
Aqui ficam cinco das que consideramos mais importantes:
Os bebés dormem, alimentam-se e crescem melhor quando carregados num porta-bebés ergonómico. Um estudo constatou, justamente, que os bebés de 6 semanas de idade gritavam 43% menos que outras crianças.
Um estudo constatou que os bebés de 6 semanas de idade, quando carregados num porta-bebés ergonómico, gritavam 43% menos que outras crianças.
Estudos comprovam que os bebés transportados nos porta-bebés 3h por dia choram menos.
O babywearing promove a ligação, apoia a amamentação e pode ajudar a combater a depressão pós-parto. Também facilita a assistência e pode ser um “salva-vidas” para os pais de crianças com necessidades elevadas.
Estimula as próprias respostas físicas dos bebés (mesmo os prematuros, que nascem com um sistema nervoso mais frágil) tais como batimento cardíaco, respiração e movimento. Alívio das cólicas; Pode atenuar a displasia da anca
Os pais e cuidadores tornam-se mais confiantes por conseguirem mais facilmente identificar e colmatar as necessidades do bebé. Através dos seus movimentos, gestos e expressões faciais.
Qualquer pessoa, desde que tenha condições para tal, pode usar o babywearing. Fica com as mãos livres para realizar outras tarefas como ir às compras, fazer limpezas, preparar comida, fazer caminhadas, etc. Pense no babywearing como um facilitador. Sem carrinhos para descer e subir escadas. Sem precisar que alguém segure nas portas para poder passar com o mesmo e com muito mais espaço no porta-bagagens.