O mês de Fevereiro normalmente é considerado o mês do amor e na Organii queremos focar na importância do Amor Próprio. Nesse sentido, contactámos a Alexandra Vinagre, para nos falar um pouco sobre esse tema e como podemos desenvolver este sentimento em nós.
O mês de Fevereiro normalmente é considerado o mês do amor e na Organii queremos focar na importância do Amor Próprio. Nesse sentido, contactámos a Alexandra Vinagre, para nos falar um pouco sobre esse tema e como podemos desenvolver este sentimento em nós.
A Alexandra Vinagre é Associate Certified Coach (ACC) credenciada pela International Coaching Federation, praticioner de PNL, autora, speaker e consultora em várias empresas ao nível de desenvolvimento de pessoas e em áreas como Inteligência Emocional, Inteligência do Coração, Liderança e Growth Mindset.
É viajante inveterada, apaixonada pela natureza e pelas suas pessoas e praticante regular de Ashtanga Yoga. No seguimento do lançamento do seu livro “Até Onde Quer Chegar?” – o qual aborda a temática de gerir processos de mudança criando um growth mindset – fundou as “Mindset Immersions” que contam já com 8 edições realizadas entre Portugal, India e Bali e que, este ano, chegarão também ao Srilanka.
“Quando falamos em “amor próprio” é natural que a nossa mente nos leve, em primeiro lugar, para o conceito que tão bem conhecemos como “auto cuidado” o qual se reflete no nosso bem-estar mais ao nível físico; esta é apenas uma das dimensões que integra este conceito.
Falar em amor próprio é falar do amor e atenção com que cuidamos o nosso corpo, mas também da nossa mente e espírito, e por isso alargar o este conceito a dimensões como auto-consciência e auto-estima. Desenvolver a tua auto-consciência como forma de amor próprio passa por aprenderes a observar e ouvir não só o nosso corpo, mas também a nossa mente e coração; passa também por te colocares mais vezes questões como: “O que me diz a minha voz interior? Que escolhas me fazem crescer e quais as que não me servem? Que crenças me limitam e quais as que me permitem expandir?”. Por outro lado, falar de auto-estima convida a desenvolver um olhar atento e generoso sobre nós próprios. A SER mais do que fazer ou ter. A apreciar as qualidades, a colocar o foco no que “já” somos, a ultrapassarmos conceitos de “certo ou errado” de “bom ou mau”, a não nos deixarmos definir pelas circunstâncias da vida.
Existem inúmeras formas de podermos desenvolver o amor próprio e partilho contigo algumas que, na minha perspetiva, são fundamentais e que poderás colocar em prática a partir de hoje:
E não nunca é demais recordar: amor próprio não é egoísmo ou mesmo uma atitude auto-centrada e indiferente ao outro e ao mundo em geral. Pelo contrário, apenas ao aprendermos a amar, observar e cuidar de nós próprios como um todo, se torna possível criarmos, também, relações autênticas, positivas e duradouras com o outro, com o que nos rodeia.
Começa onde estás, com o que tens, com o que sabes de ti, ao teu ritmo e no teu tempo! “